Bruna Marquezine foi alvo de machismo nas redes sociais. Enquanto prestigia a Semana de Moda em Paris, a atriz da série "Maldivas" teve um de seus looks criticados pela transparência, deixando seus seios à mostra. "Mostrou o peito está horrível meu amor, perdeu ponto, coisa horrorosa", disparou um internauta. Em seguida, a artista deu uma resposta atravessada, fazendo com que a pessoa deletasse seu post.
Bruna Marquezine pediu fim da erotização aos seios femininos. "Fui muito bem tratada a noite inteira por todos que cruzaram meu caminho. Não se preocupe comigo e nem com os meus peitos. E eu tô na Europa, aqui é normal. Não é essa cafonice do Brasil que só aceita ver teta em carro alegórico no carnaval!", começou.
Desde que rompeu seu contrato com a TV Globo, Bruna Marquezine se consagrou uma fashion girl, sendo figurinha assídua pelos mais badalados desfiles de moda ao redor do mundo, como New York, Paris Fashion Week e a Semana de Moda em Milão. Garota-propaganda de uma das maiores empresas de equipamentos desportivos, a Puma, ela também atua em parcerias com as marcas Miu Miu e Karl Lagerfeld. Além disso, assinou contrato com a Netflix e tem se dedicado à sua primeira protagonista pelo serviço de streaming na série "Maldivas", ainda não lançada.
"Relaxa, machista. A minha fama aqui é de atriz, modelo, fashionista, influenciadora, gente boa, gentil, educada, divertida e de uma baita de uma gostosa!", completou Bruna Marquezine ao machismo do internauta.
Para acabar com o machismo, Bruna Marquezine valoriza a luta pela igualmente e se manifesta como uma mulher feminista. "Lembro de quando comecei a entender e ouvir mais sobre feminismo. Foi quando percebi que era vítima diariamente da cultura machista. Mais do que isso, percebi que outras mulheres passam constantemente por casos trágicos e histórias irreversíveis por conta dessa cultura", apontou à revista "Vogue".
Mais do que isso, Bruna Marquezine também é contra a cultura do cancelamento: "Mais do que isso, percebi que outras mulheres passam constantemente por casos trágicos e histórias irreversíveis por conta dessa cultura. Eu me permito falar apenas sobre o que eu quero e sobre o que eu domino. Nas minhas redes eu só falo sobre o que de fato acredito, sobre aquilo que acho que precisa de mais atenção, para ampliar o diálogo".