Na última semana, o perfil oficial do aespa liberou um vídeo em sua conta no Youtube com cenas dos bastidores do photoshoot do primeiro mini-álbum do grupo, "Savage". Só que uma cena específica, em que as meninas dublam a música "Love Galore" da cantora Sza e Travis Scott, chamou atenção por um motivo ruim.
Na parte da letra em que os artistas falam uma palavra usada para se referir a pessoas negras - que, quando dita por brancos, tem um cunho extremamente racista - a idol Giselle não parou de cantar, diferente de Karina e Ningning que também aparecem no take. Teve fã até mesmo dizendo que ela se inclina para frente, dando ainda mais ênfase no uso do termo. Confira o momento:
Assim, Giselle se juntou a um grupo de idols que já foram acusados de racismo por utilizar o termo polêmico. Quem também já fez isso algumas vezes foi Wendy, do Red Velvet. Como acontece com outros grupos, o fandom do aespa foi às redes exigindo que houvesse um pronunciamento oficial sobre o incidente.
Giselle, do aespa, se desculpou por usar termo racista
Atendendo aos pedidos, esta segunda-feira (25), Giselle utilizou o Twitter do aespa para pedir desculpa pelas suas ações.
No texto, a idol escreve: "Gostaria de me desculpar por dublar uma palavra ofensiva da letra da música que estava tocando no local. Eu não tinha intenção de fazer isso com nenhum propósito e me empolguei quando uma música de uma das minhas artistas preferidas começou a tocar. Eu sinceramente pelo desculpas. Vou continuar a aprender e ser mais consciente das minhas ações".
O fandom agradeceu pelo posicionamento da idol e ficou feliz por ela se mostrar arrependida. Porém, isso reacendeu antigas polêmicas envolvendo integrante do Red Velvet, Wendy. Ela também já foi acusada de racismo e nunca pediu desculpas ou se pronunciou sobre ações consideradas ofensivas pelos fãs.
Wendy, do Red Velvet, também foi acusada de racismo
A idol Wendy sabe bem o que é ser acusada de racismo pelo fandom, já que a artista se envolveu em algumas polêmicas nos últimos anos. Ela, por outro lado, nunca se pronunciou oficialmente ou pediu desculpas, o que causa revolta em muitos fãs até hoje.
Há quem defenda Wendy, afirmando que a empresa responsável pelo Red Velvet, SM Entertainment, impedia que a idol desse seu posicionamento. Porém, a teoria caiu por terra nesta segunda-feira, com o pedido de desculpas de Giselle, já que o aespa também faz parte da SM.
Além de utilizar o termo racista, Wendy, que já morou no Canadá e nos Estados Unidos, imitou a forma com que garotas brancas e negras falavam nos EUA durante sua participação em programa de 2018. Esse ainda é um dos episódios mais polêmicos da idol, que chegou a copiar gestos "característicos" dos dois grupos.
Veja a entrevista:
Parece que Wendy se complica mais a cada dia que passa. Pelo menos, a atitude de Giselle mostra que muitos idols querem aprender e estão dispostos a se desculpas por suas ações ofensivas.