A sequência de "Enola Holmes" está prestes a estrear. O filme que conta com Millie Bobby Brown dando vida à irmã do detetive mais conhecido da Inglaterra, Sherlock Holmes (Henry Cavill), chega nesta sexta-feira (04) ao serviço de streaming Netflix. Ele tem tudo para fazer bastante sucesso e nós reunimos alguns bons motivos para amar "Enola Holmes 2".
Quem assistiu ao primeiro filme encontrará uma Enola bem diferente na continuação. Isso porque, se no título de estreia a protagonista estava aprendendo a ser uma detetive, agora ela já teve bastante experiência e está preparada para seguir as pistas por conta própria. Mas isso não significa que a ajuda de pessoas queridas não pode vir a calhar. É lindo ver como ela está ainda mais inteligente e dona de si no novo longa.
Os papéis parecem ter se invertido, porque agora quem vemos pedindo ajuda é o metido e egocêntrico Sherlock. Viciado em resolver casos por conta própria, o detetive se encontrará em uma berlinda e a situação fica ainda pior quando algo grave acontece com sua irmã e ele precisa pedir ajuda. Assim, vemos como ele cresce ao longo da história e se desprende do sentimento de ter que ficar sempre sozinho.
Um dos personagens mais queridos de "Enola Holmes" é o jovem Lorde Tewkesbury (Louis Partridge). Ele está de volta na sequência e, desta vez, atuando como um importante político. Além de vermos como o rappaz ganha mais destaque, também acompanhamos o desenrolar do relacionamento dele com Enola e garantimos: a química perfeita entre eles volta com tudo e com grandes novidades no segundo filme.
Não, Enola não foi uma personagem que existiu na vida real. Mas acontece que uma trama importante de "Enola Holmes 2" tem inspiração em eventos que aconteceram de fato.
A sequência representa uma luta de trabalhadoras que queriam conquistar mais direitos, já que viviam em condições insalubres, a ponto de serem fatais. Ao fim do filme, descobrimos que a Greve das Meninas dos Fósforos ocorreu no mundo real e trouxe frutos importantes para as mulheres.
Por fim, esse é o ponto principal do filme: a luta coletiva das mulheres. Na história, Enola tenta ajudar uma garotinha a encontrar sua irmã, que trabalhava em uma fábrica de fósforos. O ambiente era tão letal que muitas trabalhadoras acabavam perdendo suas vidas.
Então, a protagonista consegue resolver o mistério em torno das suas mortes e o esquema de corrupção que está por trás disso, principalmente graças à uma outra jovem que encontrou respostas antes da personagem principal. No final, entendemos como a união faz a força e como basta uma única faísca para começar um incêndio.