Imani Lewis e Sarah Hook, de "Primeira Morte", falam sobre série: "Normalizando a relação queer"
Publicado em 13 de junho de 2022 às 14:19
Por Luísa Silveira de Araújo
"Primeira Morte" foi lançada na Netflix na última sexta-feira (10) e junta tudo aquilo que poderíamos querer em uma série: romance proibido, vampiros e muita representatividade LGBTQIAP+. Na história, conhecemos a vampira Juliette (Sarah Catherine Hook) e a caçadora Calliope (Imani Lewis), duas meninas que se apaixonam. A Teen Vogue conversou com as protagonistas sobre representatividade e muito mais. Confira!
Imani Lewis e Sarah Hook, de "Primeira Morte", falam sobre série: "Normalizando a relação queer"
"Primeira Morte": atrizes falam sobre representatividade LGBTQIAP+ e química nos bastidores
"Primeira Morte" foi lançada na última sexta-feira (10) na Netflix
Protagonistas de "Primeira Morte" explicam representatividade na série: "Estamos normalizando a relação queer"
"Primeira Morte":  Sarah Catherine Hook interpreta a vampira Juliette
"'Primeira Morte' não é sobre se assumir", afirma Sarah
"Primeira Morte": Imani Lewis interpreta a caçadora Calliope, ou apenas Cal
"Primeira Morte" traz personagem negra e queer como protagonista
"Primeira Morte": Imani Lewis e Sarah Catherine Hook esperam por 2ª temporada
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"Primeira Morte" é a nova série teen da Netflix, que chegou ao catálogo na última sexta-feira (10). Com vampiros, amor proibido e muita representatividade, a produção logo se tornou um dos assuntos mais comentados na semana passada, evidenciando também a atenção sobre as protagonistas, Sarah Catherine Hook - que faz Juliette - e Imani Lewis - que interpreta Calliope, ou apenas Cal.

prevendo o sucesso de "Primeira Morte", a Teen Vogue teve uma longa conversa com as atrizes, que falaram de tudo um pouco: desde a importância da representatividade na série até a conexão por trás das câmeras, que facilitou a criação do casal principal do enredo. Confira!

"Estamos normalizando a relação queer", afirma Sarah Catherine

Assim que a série foi anunciada, Imani conta que recebeu muitas mensagens, não apenas de adolescentes queer, mas também de meninas negras, que se sentiram felizes ao ver uma personagem como elas em papel de protagonismo: "A representatividade nessa série é fenomenal. É uma honra estar nessa posição e representar comunidades tão incríveis [...] É uma vitória a nível pessoal", explicou a atriz.

Sarah concorda com a colega e ressalta um ponto importante do roteiro: em nenhum momento a sexualidade das personagens é uma questão. A família é contra o relacionamento porque se trata de uma caçadora e uma vampira, mas o fato de serem duas meninas não é importante. "É muito legal como os pais de Calliope e Juliette não questionam a sexualidade delas. Eles aceitam totalmente e isso nunca é parte do conflito [...] Acho muito incrível que a gente tenha esse tipo de história no ar. Não é uma história sobre se assumir. Estamos normalizando a relação queer", completa Catherine.

"Primeira Morte" traz muita representatividade ao catálogo da Netflix © Divulgação, Netflix
"Primeira Morte" traz várias lições

Além da representatividade LGBTQIAP+, "Primeira Morte" pode ser uma lição sobre aceitação e empatia, em vários níveis. Ao longo da história de Calliope e Juliette, elas percebem que, no processo de "derrotar monstros" - como seus pais afirmam que estão fazendo -, os próprios se tornam monstros também.

"Isso é tão real. É a nossa sociedade e o que está acontecendo no mundo. Nós, como humanos, vemos atos monstruosos o tempo todo. Por isso que essa série é tão reveladora de várias maneiras [...] É sobre abrir os olhos e dizer: 'Isso não está tão longe do nosso mundo'", comenta Sarah.

Imani relembra conexão nos bastidores

A química das personagens é nítida desde o primeiro encontro e, para construir isso, as atrizes também tiveram que se conectar por trás das câmeras. O resultado foi melhor do que o espero, já que Imani e Sarah viraram grandes amigas nos bastidores, como lembra a intérprete de Cal.

"Nós passávamos o tempo em silêncio ou só falando sobre qualquer coisa, quase como se não estivéssemos no set. Meus momentos preferidos era quando, do nada, eu perguntava: 'Tudo bem?' [...] Eram essas checagens aleatórias, para nos certificamos que estávamos bem", afirmou Imani. Fofas! Quem aí já shippa essa amizade?

Os 8 episódios de "Primeira Morte" já estão disponíveis na Netflix!

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Séries Filmes e Séries Diversidade LGBTQIAP+ Famosos internacionais