Cassia Kis interpreta Cidália em "Travessia" - uma personagem que não agradou grande parte do público. Na vida real, a atriz consegue ter ainda mais antipatia des telecpectadores, principalmente após declarações homofóbicas e comparecimento a atos antidemocráticos, contra as eleições presidenciais.
Nesta quinta-feira (24), o Notícias da TV publicou artigo que confirma qual será o posicionamento da Globo frente às polêmicas de sua contratada. Há uma grande pressão, por parte do público, para que ela seja retirada do elenco de "Travessia" - porém, Cassia Kis é amiga de Gloria Perez, autora da novela, e uma profissional competente, o que deixou a empresa em um empasse. Confira o que foi decidido!
Segundo o Notícias da TV, uma possível retirada de Cassia Kis de "Travessia" foi discutida por dois grandes nomes da dramaturgia da Globo - José Luiz Villamarim e Ricardo Waddington. Porém, a conclusão foi de que expulsar a atriz da novela traria mais danos do que benefícios.
Além disso, foi decidido que a emissora não pode ditar as opiniões de seus contratos fora do ambiente de trabalho e, ainda de acordo com o veículo, Kis cumpre com todos os seus compromissos. Ou seja, Cidália permanecerá até o final de "Travessia", como previsto, mesmo após falas homofóbicas.
A atriz de 64 anos já havia anunciado, anteriormente, que a novela será seu último grande trabalho e, após concluir os capítulos, fará participações pontuais em outros projetos da Globo.
Para quem não lembra, Cassia Kis causou polêmica ao declarar voto em Jair Bolsonaro, nas eleições de 2022. Porém, a atriz recebeu duras críticas após revelar, em entrevista a Leda Nagle, seu posicionamento preconceituoso. Para ela, a existência de famílias LGBTQIAP+ é uma questão grave.
"Não existe mais homem e mulher, mas mulher com mulher e homem com homem, e homem com homem não dá filho, nem mulher com mulher. Como a gente vai fazer? Isso é muito grave, e as pessoas não estão discutindo isso", afirmou. A artista ainda foi vista, algumas vezes, em manifestações antidemocráticas, que protestaram contra os resultados das urnas, que elegeram Lula, pela 3ª vez.
Por outro lado, Kis não se posicionou sobre cortes do governo Bolsonaro em áreas vitais para o país, nem sobre as acusações de corrupções envolvendo toda a família do atual presidente.