Anitta e "Versions Of Me": crítica brasileira discorda de elogios internacionais
Publicado em 13 de abril de 2022 às 14:18
Por Rahabe Barros
O lançamento de "Versions Of Me", novo álbum de trabalho de Anitta, aconteceu nesta quarta-feira (13). Enquanto os críticos internacionais ficaram empolgados com o projeto trilíngue e dançante da patroa, alguns brasileiros apontaram vacilo pela falta da brasilidade e até identidade. Veja o que alguns sites falaram a respeito do disco!
Anitta e "Versions Of Me": crítica brasileira discorda de elogios internacionais
Anitta lança álbum "Versions Of Me"
Anitta lança álbum "Versions Of Me" com 15 faixas
Anitta incluiu em "Versions Of Me" algumas faixas já conhecidas pelo público, como "Me Gusta", "Faking Love" e "Boy's Dont Cry"
Assim como em "Kisses", Anitta também canta em três idiomas: espanhol, inglês e seu português nativo.
Anitta empolga imprensa internacional com lançamento de "Versions Of Me"
Anitta divide opinião da imprensa nacional por falta de "brasilidade" e "identidade"
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Anitta lançou "Versions Of Me" nesta quarta-feira (13). Ao todo, o álbum reúne 15 faixas, incluindo algumas já conhecidas pelo público, como "Me Gusta", "Faking Love" e "Boy's Dont Cry", que reúne inúmeras referências de clássicos do cinema. O set começa com "Envolver", que atingiu o TOP 1 Global do Spotify e explodiu no TikTok com mais de 1 milhão de vídeos usando o som no momento da publicação.

Assim como em "Kisses", Anitta também canta em três idiomas: espanhol, inglês e seu português nativo. "Compartilhar meu tempo em três idiomas é muito trabalhoso", diz ela. "Eu não mudo quem eu sou com as línguas, mas a narrativa muda um pouco. Eu tenho muitas versões de mim", explicou a patroa. Nas redes sociais, as opiniões sobre o disco são positivas, assim como as dos críticos nacionais e internacionais. O Purebreak separou trechos importantes das resenhas dos especialistas.

Billboard diz que "Versions Of Me" é uma "verdadeira festa"

Anitta teve álbum visto de forma positiva pela Billboard. De acordo com a crítica, ele é "uma verdadeira festa, o álbum brinca com estilos rítmicos como EDM, Afrobeats, R&B e funk brasileiro". Para eles, "Gata", com Chencho Corleone, é a faixa mais divertida e que "implora para ser repetida em sua próxima festa". "A artista brasileira entrega um hino empoderador por excelência e que injeta uma dose de confiança que fará qualquer um se sentir feroz e imparável", dizia trecho da publicação.

Já em "Ur Baby", comKhalid, o que brilha nessa faixa sensual é a química vocal entre os dois para a Billboard, contando a história de duas pessoas que se desejam e questionam o que acontecerá se ficarem juntos.

Splash aponta sexo e exagero em álbum

De acordo com uma colunista do "Splash", da UOL, Anitta não se intimida ao abordar o sexo em suas músicas em "Versions Of Me". Em "I'd Rather Have Sex", que na tradução significa "Prefiro Transar", a famosa afirma na letra que "roupas são chatas" e que libera seu parceiro para "tocar cada parte de seu corpo".

Em "Que Rabão", o rapper americano YG "usa e abusa de referências a órgãos genitais e insinuações ao sexo na letra". Para o site, "Gata" também é uma das músicas mais marcantes do disco e Anitta não tá nem aí para a aprovação alheia.

Folha diz que Anitta vacilou com falta de brasilidade

Já o "Folha" disse que Anitta vacilou em mostrar sua brasilidade aos gringos com "Versions Of Me". Segundo a crítica, ela está pronta para se manter entre os grandes no exterior, que derrapa "ao querer abraçar o mercado norte-americano como um todo valendo-se de sonoridades que sobram por lá".

NME elogia ambição e carisma da cantora

Dado seu alegre salto de gênero e variedade de recursos, o "NME" afirma que seria um exagero chamar "Versions of Me" de "coeso" ou "simplificado", mas que é mantido pela ambição e carisma de Anitta. "Ela sabe exatamente o que quer – e com base nessa evidência, ela vai conseguir", aponta.

G1 chama álbum "Versions of Me" de "sem identidade"

Em resenha feita pelo jornalista Mauro Ferreira, do "G1", alega que o disco de Anitta está sem identidade bem delineada. "Apresenta disco fluente que, entre altos e baixos, peca de fato por flagrar a cantora indecisa entre dois mercados, tentando seduzir tanto o público de língua hispânica quanto o público norte-americano que fala inglês", escreveu.

Além disso, o reggaeton "Gata" "é o maior acerto de disco produzido com 'padrão internacional', mas pautado por indecisão entre atrair o público de língua hispânica e seduzir o mercado dos Estados Unidos".

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