Billie Eilish se tornou o assunto da última semana não só pelo novo CD que vem por aí, o "Happier Than Ever", mas porque ter se envolvido em uma polêmica daquelas, que levantou até acusação de racismo contra ela. Acompanhe a treta!
Tudo começou quando um usuário do TikTok resgatou um vídeo antigo em que a intérprete de "Lost Cause" aparece cantando a música "Fish", de Tyler The Creator. Em trecho da canção, ela pronunciou a palavra "Chink", usada como ofensa contra pessoas de aparência asiática.
O vídeo viralizou pelo app tão queridinho dos cantores, que alcançou quase um milhão de views em pouco tempo. Os internautas cobraram um pedido de desculpas de Eilish e ela se manifestou na noite desta segunda-feira (21), parecendo muito arrependida pela fala de cunho racista. A artista começou a retratação pública dizendo que, apesar de muitos terem pedido, ela decidiu se pronunciar por estar sendo "rotulada como algo que não é".
"Há um vídeo editado em torno de mim quando eu tinha 13 ou 14 anos, onde eu murmurei uma palavra de uma música que na época eu não sabia que era um termo depreciativo usado contra membros da comunidade asiática. Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por ter pronunciado essa palavra. Essa música foi a única vez que ouvi essa palavra, pois nunca foi usada perto de mim por ninguém da minha família. Independentemente da minha ignorância e idade na tempo, nada desculpa o fato que doeu, e por isso lamento", começou.
A polêmica se deu também pela nova loira ter supostamente imitado asiáticos em vídeo, usando uma voz diferente. "Algo que comecei a fazer quando criança e fiz toda a minha vida ao falar com meus animais de estimação, amigos e família. É jargão absoluto e apenas eu brincando, e de forma alguma é uma imitação de alguém ou qualquer idioma, sotaque ou cultura. Qualquer um que me conhece já me viu brincando com vozes durante toda a minha vida", rebateu ela, concluindo:
"Independentemente de como foi interpretado, não quis dizer que nenhuma de minhas ações não tenha causado dor a outras pessoas e me parte o coração que esteja sendo rotulado agora de uma forma que pode causar dor às pessoas que o ouvem (...) Não só acredito, mas sempre trabalhei muito para usar minha plataforma e lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade".