Se ainda existiam dúvidas, o debut solo de Lisa, do BLACKPINK, provou de uma vez por todas que tem muito estrangeiro fazendo sucesso no K-pop. Além de atrair fãs de outros locais do mundo - Lisa está fazendo grande sucesso em seu país natal, na Tailândia - artistas com outras culturas podem adicionar bastante em grupos ou até mesmo em suas carreiras solos.
Para mostrar o poder de investir em cantores, dançarinos e rappers estrangeiros, separamos 10 idols de diferentes países que acabaram fazendo muito sucesso no K-pop. Veja a seguir!
Como Lisa canta em "LALISA": "da Tailândia até a Coreia, agora estou aqui". O sucesso do BLACKPINK pelo mundo é inegável, mas é fato também que a idol tailandesa desperta muito carinho de seus conterrâneos. Além de ser um exemplo para tantas pessoas por lá, sempre que pode Lisa ajuda o país e recentemente investiu em projetos para auxiliar crianças da Tailândia. O país representa grande parte da história da idol, que se mudou para a Coreia em 2011 para iniciar seu processo de trainee.
Pois é, duas das quatro integrantes de um dos maiores grupos de K-pop não são coreanas. Filha de dois imigrantes coreanos, Rosé nasceu na Nova Zelândia e se mudou para a Austrália ainda criança. A primeira audição que a idol fez para a sua atual empresa, a YG Entertainment, foi na cidade de Sidney em 2012.
Outro grupo que investiu bastante no conceito de idol estrangeire foi o TWICE. Momo, uma das integrantes mais populares do girlgroup, nasceu no Japão. Ela e sua irmã amavam performar e não demorou muito até que a JYP Entertainment achasse um vídeo de Momo. Em 2012, a idol se mudou para a Coreia para começar seu treinamento. Mas além dela, Sana, Mina e Tzuyu também não nasceram no país do K-pop.
Enquanto Sana também é japonesa como Momo, Mina nasceu nos Estados Unidos, filha de dois japoneses e Tzuyu veio do Taiwan para apostar na carreira de idol.
Apesar de ter os dois pais coreanos, Felix nasceu em Sidney, na Austrália, onde ficou por grande parte de sua vida. Em 2017, o idol que agora tem 21 anos na idade internacional, foi para Coreia do Sul, após passar em uma audição global que a JYP realizou na Austrália. Após alguns meses, Felix debutou com os outros oito membros de Stray Kids.
O maknae do TXT nasceu no Havaí, nos Estados Unidos, e foi o primeiro idol estrangeiro a debutar na BigHit Music. Seu histórico familiar já é suficiente para entender a diversidade do artista. Sua mãe é coreana e seu pai, que também é cantor, é ascendente de alemães, mas nasceu no Brasil. Depois de passar alguns anos nos EUA, Kai mudou-se para China até finalmente apostar na carreira de idol na Coreia.
Falando em Brasil, é impossível não mencionarmos a Leia, do Black Swan - primeira idol oficialmente brasileira em um grupo de K-pop. A jovem nasceu no Paraná e é filha de pai japonês. Desde bem nova sabia que queria ser artista e trabalhou bastante até finalmente debutar no Black Swan. O grupo, inclusive, tem outra estrangeira, a Fatou, que nasceu no Senegal mas foi criada na Bélgica. Além disso, o girlgroup está atrás de uma quinta integrante e as finalistas - do Brasil, EUA, Austrália e Índia - são também todas de fora da Coreia.
Um dos idols mais famosos - e inclusive o primeiro a participar do MET Gala, em 2019 -, Lay é Chinês e já em seu país natal investia na carreira de artista. Após a SM Entertainment realizar audições na China, o jovem foi aprovado e se mudou para Coreia do Sul, onde começou seu treinamento.
Quem também já rodou o mundo é o Mark, integrante do GOT7. O idol nasceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, e seus pais são de Taiwan. Além disso, Mark viveu em outros países como Paraguai e até mesmo Brasil por alguns anos. O idol foi para a Coreia para debutar no universo do K-pop, mas no início do ano retornou aos Estados Unidos e vem investindo na carreira solo. Mesmo assim, Mark garante que voltará para a Coreia.
Yuta, do NCT, tem história semelhante a outros idols. Nasceu no Japão e já mostrava talento para área artística. Quando a SM Entertainment decide procurar por potenciais trainees no mundo, ele é escolhido, tornando-se o primeiro idol masculino japonês da SM. Além de Yuta, atualmente temos também Shotaro, outro integrante do grupo que veio do Japão.
A solista Somi nasceu no Canadá e possui ascendência sul-coreana e holandesa. A idol, ainda muito nova, retornou para a Coreia com sua família, porém a sua aparência evidenciava suas heranças estrangeiras. Por muito tempo, isso foi motivo de vergonha para Somi, que queria aparentar mais asiática. Em 2016, ela debutou no girlgroup I.O.I e é uma grande idol do K-pop, mostrando que a diversidade pode ser um diferencial positivo.