De Lisa, do BLACKPINK, a Momo, do TWICE: 10 idols estrangeiros no K-pop
Publicado em 21 de setembro de 2021 às 12:00
Por Luísa Silveira de Araújo
Alguns dos maiores idols de K-pop têm várias coisas em comum: talento, força de vontade e facilidade em conquistar nossos corações. Porém, uma coisa que pode diferenciá-los é a nacionalidade. Apesar do K-pop se tratar justamente do pop sul-coreano, muitos idols vieram de outros países para investir na carreira. Confira a seguir 10 estrangeiros que fazem muito sucesso no gênero.
De Lisa, do BLACKPINK, a Momo, do TWICE: 10 idols estrangeiros no K-pop De Lisa, do BLACKPINK, a Momo, do TWICE: 10 idols estrangeiros no K-pop© Instagram, @lalalalisa_m
BLACKPINK: Lisa é da Tailândia e Rosé da Nova Zelândia
TWICE: Momo, Sana, Mina e Tzuyu não são coreanas
Felix, do Stray Kids, é australiano
Huening Kai, do TXT, nasceu nos Estados Unidos
Black Swan: Leia foi a primeira idol brasileira, nascida no Paraná
Fatou, do Black Swan, também é estrangeira - nascida no Senegal e sendo criada na Bélgica
Lay, integrante do EXO, é chinês e mudou-se para a Coreia mais velho
Mark, do GOT7, nasceu em Los Angeles - que é onde está atualmente
A solista Somi é canadense e tem ascendência coreana e holandesa
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Se ainda existiam dúvidas, o debut solo de Lisa, do BLACKPINK, provou de uma vez por todas que tem muito estrangeiro fazendo sucesso no K-pop. Além de atrair fãs de outros locais do mundo - Lisa está fazendo grande sucesso em seu país natal, na Tailândia - artistas com outras culturas podem adicionar bastante em grupos ou até mesmo em suas carreiras solos.

Para mostrar o poder de investir em cantores, dançarinos e rappers estrangeiros, separamos 10 idols de diferentes países que acabaram fazendo muito sucesso no K-pop. Veja a seguir!

Lisa, do BLACKPINK

#lisa from i can't stop me

Como Lisa canta em "LALISA": "da Tailândia até a Coreia, agora estou aqui". O sucesso do BLACKPINK pelo mundo é inegável, mas é fato também que a idol tailandesa desperta muito carinho de seus conterrâneos. Além de ser um exemplo para tantas pessoas por lá, sempre que pode Lisa ajuda o país e recentemente investiu em projetos para auxiliar crianças da Tailândia. O país representa grande parte da história da idol, que se mudou para a Coreia em 2011 para iniciar seu processo de trainee.

Rosé, do BLACKPINK

Pois é, duas das quatro integrantes de um dos maiores grupos de K-pop não são coreanas. Filha de dois imigrantes coreanos, Rosé nasceu na Nova Zelândia e se mudou para a Austrália ainda criança. A primeira audição que a idol fez para a sua atual empresa, a YG Entertainment, foi na cidade de Sidney em 2012.

Momo, do TWICE

Momo, do TWICE, nasceu no Japão © Reprodução, JYP Entertainment

Outro grupo que investiu bastante no conceito de idol estrangeire foi o TWICE. Momo, uma das integrantes mais populares do girlgroup, nasceu no Japão. Ela e sua irmã amavam performar e não demorou muito até que a JYP Entertainment achasse um vídeo de Momo. Em 2012, a idol se mudou para a Coreia para começar seu treinamento. Mas além dela, Sana, Mina e Tzuyu também não nasceram no país do K-pop.

Enquanto Sana também é japonesa como Momo, Mina nasceu nos Estados Unidos, filha de dois japoneses e Tzuyu veio do Taiwan para apostar na carreira de idol.

Felix, do Stray Kids

Stray Kids: Felix nasceu na Austrália, filho de pais coreanos © Reprodução, JYP Entertainment

Apesar de ter os dois pais coreanos, Felix nasceu em Sidney, na Austrália, onde ficou por grande parte de sua vida. Em 2017, o idol que agora tem 21 anos na idade internacional, foi para Coreia do Sul, após passar em uma audição global que a JYP realizou na Austrália. Após alguns meses, Felix debutou com os outros oito membros de Stray Kids.

Huening Kai, do TXT

O maknae do TXT nasceu no Havaí, nos Estados Unidos, e foi o primeiro idol estrangeiro a debutar na BigHit Music. Seu histórico familiar já é suficiente para entender a diversidade do artista. Sua mãe é coreana e seu pai, que também é cantor, é ascendente de alemães, mas nasceu no Brasil. Depois de passar alguns anos nos EUA, Kai mudou-se para China até finalmente apostar na carreira de idol na Coreia.

Leia, do BlackSwan

Black Swan: Leia fez parte de sua audição para ser idol do Brasil © Divulgação, DR Music

Falando em Brasil, é impossível não mencionarmos a Leia, do Black Swan - primeira idol oficialmente brasileira em um grupo de K-pop. A jovem nasceu no Paraná e é filha de pai japonês. Desde bem nova sabia que queria ser artista e trabalhou bastante até finalmente debutar no Black Swan. O grupo, inclusive, tem outra estrangeira, a Fatou, que nasceu no Senegal mas foi criada na Bélgica. Além disso, o girlgroup está atrás de uma quinta integrante e as finalistas - do Brasil, EUA, Austrália e Índia - são também todas de fora da Coreia.

Lay, do EXO

Um dos idols mais famosos - e inclusive o primeiro a participar do MET Gala, em 2019 -, Lay é Chinês e já em seu país natal investia na carreira de artista. Após a SM Entertainment realizar audições na China, o jovem foi aprovado e se mudou para Coreia do Sul, onde começou seu treinamento.

Mark, do GOT7

 

Mark, do GOT7, é americano mas já viveu em vários países - incluindo o Brasil © Reprodução, JYP Entertainment

Quem também já rodou o mundo é o Mark, integrante do GOT7. O idol nasceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, e seus pais são de Taiwan. Além disso, Mark viveu em outros países como Paraguai e até mesmo Brasil por alguns anos. O idol foi para a Coreia para debutar no universo do K-pop, mas no início do ano retornou aos Estados Unidos e vem investindo na carreira solo. Mesmo assim, Mark garante que voltará para a Coreia.

Yuta, do NCT

Yuta, do NCT, tem história semelhante a outros idols. Nasceu no Japão e já mostrava talento para área artística. Quando a SM Entertainment decide procurar por potenciais trainees no mundo, ele é escolhido, tornando-se o primeiro idol masculino japonês da SM. Além de Yuta, atualmente temos também Shotaro, outro integrante do grupo que veio do Japão.

Somi

 

A solista Somi nasceu no Canadá e possui ascendência sul-coreana e holandesa. A idol, ainda muito nova, retornou para a Coreia com sua família, porém a sua aparência evidenciava suas heranças estrangeiras. Por muito tempo, isso foi motivo de vergonha para Somi, que queria aparentar mais asiática. Em 2016, ela debutou no girlgroup I.O.I e é uma grande idol do K-pop, mostrando que a diversidade pode ser um diferencial positivo.

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