Bolsonaro pode ficar inelegível? Entenda ação no TSE
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 17:47
Por João Maturana
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, entraram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com sua chapa para investigar Jair Bolsonaro (PL), seu filho Carlos e outros assessores que supostamente estariam operando um "ecossistema de desinformação" durante as eleições 2022. Se isso for para frente, pode ser que o presidente e mais aliados se tornem inelegíveis e não possam se candidatar a cargos políticos até 2030.
Chapa de Lula e Alckmin entra com ação no TSE para tornar Bolsonaro inelegível em 2026. Entenda! Chapa de Lula e Alckmin entra com ação no TSE para tornar Bolsonaro inelegível em 2026. Entenda!© Getty Images
Jair Bolsonaro, Carlos e outros assessores podem se tornar inelegíveis por até 8 anos por fake news
PT entra com ação no TSE acusando Bolsonaro e aliados de operar "ecossistema de desinformação" durante as eleições 2022
PT estaria insistindo em tornar Bolsonaro e aliados inelegíveis para que candidatos não recuperassem forças para as próximas eleições
PT teme que Jair Bolsonaro recupere forças assim como Donald Trump fez nos Estados Unidos
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O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) pode se tornar inelegível nas eleições 2026. Segundo informações do blog da Andréia Sadi, compartilhadas nesta terça-feira (8), a chapa formada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, teria entrado com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) durante as eleições, acusando o chefe do Executivo, seu filho, Carlos, e outros assessores, de operar um "ecossistema de desinformação".

Supostamente, isso teria sido feito para manipular os eleitores de forma a influenciar no resultado das eleições de 2022, o que é ilegal. O portal indica que o Partido dos Trabalhadores (PT) está insistindo para que Bolsonaro se torne inelegível, de forma a evitar que ele possa retornar como uma força política ameaçadora em 2026.

Em 18 de outubro, o corregedor da Corte, ministro Benedito Gonçalves, determinou a abertura da investigação, com pedidos de explicação a Carlos Bolsonaro, seu pai e outros alvos; a suspensão da monetização de vários canais bolsonaristas até o fim da eleição; e também a proibição da exibição do documentário "Quem mandou matar Jair Bolsonaro?", produzido pela Brasil Paralelo.

Até o momento, o TSE não decidiu se aceita o último pedido de cassar os registros eleitorais dos investigados, tornando-os inelegíveis por 8 anos. Outros nomes que foram incluídos na ação movida pelo PT foram Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Ricardo Salles (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Entenda preocupação do PT

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O partido de Lula estaria preocupado com o derrotado nas urnas conseguir recuperar forças para a próxima eleição, assim como Donald Trump está fazendo nos Estados Unidos, já que previsões indicam que boa parte do Congresso do país será formado por políticos republicanos.

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