O LE SSERAFIM pode ter acabado de debutar, mas o girlgroup, que divide empresa com o BTS, já está envolvido em grande polêmica. Antes mesmo da estreia, com "Fearless", havia rumores de que uma das integrantes, Kim Garam, de 16 anos, teria praticado bullying na escola. Aos poucos, fotos e depoimentos online começaram a surgir, sustentando a teoria.
Porém, na última quarta-feira (18), uma empresa de advocacia divulgou um longo comunicado, representando uma das supostas vítimas de Garam, na época da escola. No texto, os profissionais explicam as consequências do ato, que levaram a cliente até mesmo a uma tentativa de suicídio.
A fim de amenizar a situação, a HYBE se pronunciou nesta quinta-feira (19), mas o fandom não pareceu muito convencido e exige maiores explicações e possíveis punições para a integrante. Confira mais detalhes!
A companhia de advocacia, Daeryun, lançou um comunicado, divulgado e traduzido pelo veículo All K-pop. Nele, é explicado que a vítima, que usa o pseudônimo de Yoo Eunseo, entrou em contato com a empresa após ter postado sobre sua experiência com Garam nas redes sociais e ter sido perseguida virtualmente e ameaçada de morte.
O caso de bullying teria acontecido em 2018, quando a idol e a jovem estavam na mesma escola. De acordo com a empresa, Garam chegou a receber punição pelos atos, tendo que fazer acompanhamento psicológico e os próprios pais da artista "receberam 5 horas de educação especial".
Após o debut de LE SSERAFIM, em abril, Yoo Eunseo estava com dificuldade por ter que encarar a sua agressora com frequência nas redes sociais.
Após o desabafo da suposta vítima e a falta de posicionamento claro da HYBE, os representantes legais afirmam que as ameaças e ofensas, feitas em grande maioria por defensores da idol de K-pop, teriam levado a jovem - que já lidava com ataques de pânico - a tentar suicídio.
"Yoo Eunseo, que não aguentava mais lidar com a ansiedade e medo originados da segunda onda de ataques, tentou suicídio. Isso fez com que seus pais decidissem interromper os estudos da jovem e expressaram a vontade de retirá-la da escola. Atualmente, ela está sendo tratada por um psiquiatra e não vai a escola há 7 semanas [...] Sua mãe interrompeu todas as suas atividades pessoais para cuidar da filha e evitar uma outra tentativa de suicídio", escreveu a empresa.
Depois de tanta polêmica e acusações, a HYBE e a Source Music se pronunciaram oficialmente mais uma vez.
"Lamentamos que o anúncio da Daeryun foi feita de forma unilateral, para uma grande mídia, apesar de poucos estarem envolvidos na controvérsia relacionada a Kim Garam, de LE SSERAFIM. [...] Foram espalhados rumores com informações falsas sobre uma integrante prestes a debutar [...] Apesar da integrante estar sofrendo com ataques maliciosos, anônimos e online, não explicamos os detalhes do processo, já que muitos dos envolvidos ainda são menores", escreveram.
Além disso, as empresas afirmaram que apenas um ponto de vista foi ouvido e, em breve, lançariam sua posição oficial sobre as acusações da instituição de advocacia. O fandom de LE SSERAFIM não achou a resposta da HYBE suficiente e, em grande parte, foi exigido maior comprometimento da empresa com as supostas vítimas de bullying - a fim de averiguar o que realmente aconteceu.
Agora precisamos esperar a posição oficial da empresa e se, de fato, a inocência de Garam será provada.