Todos ficamos chocados ao descobrir que Lizzo está enfrentando acusações de assédio sexual e de estabelecer um ambiente de trabalho hostil, conforme três de suas ex-dançarinas. O processo, aberto nesta terça-feira (1), acusa cantora de coagir um dos dançarinos a interagir com um artista despido durante uma visita a um clube em Amsterdã, na Holanda, de forçá-los a ensaiar exaustivamente após falsos rumores de consumo de álcool no trabalho, além de criticar e demitir uma dançarina por ganho de peso e por registrar uma reunião da qual estava ausente por motivos de saúde.
É, parece que não é só de boas ações que a estadunidense vive. As acusações são super pesadas e envolvem também gordofobia, assédio moral, racial e sexual. Vamos falar sobre todos eles neste texto.
No processo, Ariannna Davis, Noelle Rodriguez e Crystal Williams alegam que Lizzo insistiu para que Arianna interagisse com um dançarino sem roupa em um bar de Amsterdã. Consta nos documentos que a dona de Truth Hurts" teria convidado membros do elenco para interagir com os artistas nus, pegando objetos lançados pelas vaginas das artistas e consumindo bananas fornecidas por elas.
"[Lizzo] começou a convidar os membros da equipe para se revezar tocando as artistas nuas, pegando consolos lançados das vaginas das artistas e comendo bananas saindo das vaginas das artistas. Lizzo, então, voltou sua atenção para a Sra. Davis e começou a pressioná-la a tocar os seios de uma das mulheres nuas".", conforme relato do processo. Arianna resistiu três vezes antes de ceder. Alegadamente, uma situação semelhante ocorreu uma semana depois em Paris. Lizzo teria convidado seus dançarinos para um clube para que pudessem se inspirar ou aprender com a apresentação. Segundo o advogado, o que Lizzo não informou ao convocar os dançarinos para a performance foi que se tratava de um cabaré de nudez.
A acusação de assédio racial se refere a supostos comentários racistas e gordofóbicos feitos por funcionários da companhia de Lizzo. Dançarinos negros alegam que foram rotulados de "irresponsáveis" após reivindicarem 50% do salário semanal como uma taxa durante períodos inativos. Segundo os documentos do caso, "apenas o grupo de dançarinas, formado por mulheres negras de maior porte, foi tratado desta forma", recebendo apenas uma oferta de 25%.
As acusações de assédio religioso são dirigidas a Shirlene, líder dos dançarinos e cristã, que supostamente revelou informações sobre a virgindade de Arianna nas redes sociais e em entrevistas. Ela também teria tentado converter Noelle, a chamando de incrédula e ameaçando-a. Crystal, por sua vez, alega ter sido dispensada por contestar as acusações de Lizzo de que os dançarinos consumiam álcool antes das apresentações. Ela afirma que Lizzo submeteu a equipe de dança a um desgastante ensaio de 12 horas.
Já a acusação de cárcere privado teria se dado pelo fato da equipe de segurança de Lizzo não ter deixado Arianna sair de uma sala, pois estavam tentando descobrir de havia ou não uma gravação no celular da dançarina.