Em meio ao aumento de casos de COVID-19 em alguns estados do país, o Ministério da Educação (MEC) determinou a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de educação a partir de 4 de janeiro de 2021. A decisão está prevista na nova portaria publicada no Diário Oficial da União nesta quarta (2) e gerou bastante polêmica. Desde março, as aulas presenciais estavam suspensas dando lugar ao ensino remoto.
Com a nova portaria do MEC, as aulas online não contarão mais como dias letivos, o que é permitido até dezembro de 2020. O texto prevê a utilização de tecnologias e recursos digitais de forma complementar e em caráter excepcional. O documento também diz que as "práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade", devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Ainda de acordo com o MEC, as instituições serão responsáveis pelos recursos para as adaptações sanitárias necessárias para essa volta presencial.
Nas redes sociais, a nova portaria e o atual ministro da educação, Milton Ribeiro, foram amplamente criticados, dada a situação da pandemia do coronavírus no país e a ausência de uma vacina. Confira o que a galera tá falando.
Em julho, o MEC e o INEP decretaram o adiamento do ENEM 2020 para janeiro e fevereiro de 2021. O exame impresso será aplicado nos dias 17 e 24 de janeiro enquanto o digital nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. A reaplicação das provas (para pessoas prejudicadas por eventuais problemas de estrutura) está marcada para 24 e 25 de fevereiro. O resultado está previsto para 29 de março.