Whindersson Nunes teve seu penhasco! Em sua biografia, "Vivendo Como Um Guerreiro", lançada no início de dezembro, o humorista abriu o jogo a respeito de sua luta contra as drogas, fim do casamento com Luísa Sonza e a morte prematura de seu primeiro filho, João Miguel.
Primeiro, Whindersson Nunes revelou que já usava substâncias ilícitas antes de conhecer Luísa Sonza, em 2017. Segundo ele, pelo primeiro encontro dos dois, ele estava sob efeito de drogas. O conteúdo foi divulgado pelo perfil "Segue a Cami", no Instagram.
"Eu a conheci em 2017. No dia em que eu encontrei a Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia. Eu vinha de outro término, enfim, essa área da vida eu não domino mesmo, como podem perceber. Quando a vi, pela primeira vez, eu a vi no efeito da droga. Eu a vi meio que brilhando", relembrou.
No entanto, foi em 2020, depois que seu casamento acabou com a dona do álbum "Doce 22" que Whindersson se afundou no problema: "Quando acabou com a Luísa, era o comecinho da pandemia. Estar sozinho, não sair de casa, me levou a uma viagem que não é uma boa viagem. Sem saber o que fazer, na minha cabeça, para terminar a viagem, eu tive que terminar do jeito que eu comecei. E, dessa vez, foi muito pior. Quando acabou com a Luísa, eu também tive o meu penhasco".
Em seu livro, o comediante reforça que Luísa Sonza não tem culpa de nada.
"Não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Foi pela ausência das certezas da minha vida. (...) A depressão tem tratamento. Eu sei disso. É que há momentos em que nos esquecemos disso (..) E eu também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa. Não, definitivamente a culpa não foi da Luísa".
A perda do filho, João, foi narrada no primeiro capítulo do livro. "Pegamos João no colo, sem vida. Foi o momento em que eu mais chorei em toda a minha vida, e esse momento dura até hoje. A Maria, também", detalhou, citando a ex-noiva, com quem rompeu o relacionamento neste ano.
O pequeno foi cremado: "Tudo foi inédito. Nada disso havia acontecido, nem havia sido imaginado. Uma dor muito grande. Antes de ser pai, eu conheci a dor de perder um filho. Um pedaço de mim. Um alguém igual a mim. Confesso que sempre me mantive muito crente de que tudo ia dar certo".