Kanye West segue tendo dias bons e ruins, muitos deles nada agradáveis. Neste domingo (9), o rapper, empresário e designer de moda acordou sem conseguir acessar suas contas no Twitter e no Instagram, onde soma mais de 52 milhões de fãs.
Segundo informações de um porta-voz do cantor, em contato com a agência AFP, as contas do artista foram bloqueadas pelas redes sociais após denúncias de comentários com teor antissemitas que ele teria feito quebrando regras das mesmas. O termo se refere ao ódio a judeus.
Nas últimas semanas o artista causou um rebuliço durante um desfile na Semana de Moda de Paris, na França, ao assistir ao evento com um moletom que se lia: "White Lives Matter" (Vidas brancas importam, em tradução livre).
O termo é uma apropriação do conhecido slogan e movimento BLM, "Black Lives Matter" (Vidas negras importam, em tradução livre), que desde o início de 2020 causou um levante nos Estados Unidos, e no mundo, contra atitudes racistas provocadas por pessoas brancas.
Após a revolta que a peça causou, West compartilhou uma série de prints quando foi criticado pelo rapper Diddy por usar uma peça com aquela mensagem. "Vou usar você como exemplo para mostrar aos judeus que disseram para você me ligar que ninguém pode me ameaçar ou influenciar", escreveu Kanye. Esta foi a publicação excluída pela Meta.
A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, afirmou que o conteúdo publicado a partir da conta de Kanye foi removido da rede por violar as regras de uso da plataforma. Além da punição de remoção, eles também o impediram de publicar novos conteúdos, comentar posts ou enviar mensagens privadas para contatos ou terceires. O Twitter ainda não comentou as ações tomadas contra o cantor.