10 atores da Marvel que já se envolveram em grandes polêmicas

A internet foi à loucura depois que o portal The Hollywood Reporter informou que a atriz Letitia Wright, a Shuri de "Pantera Negra", estaria espalhando opiniões anti-vacina no set de "Pantera Negra: Wakanda Forever", na última quarta-feira (07). No entanto, essa não é a primeira vez que uma estrela da Marvel Studios se envolve em uma grande polêmica. Grandes nomes da marca como Jeremy Renner, Elizabeth Olsen e até Chris Evans são alguns que também protagonizaram alguns momentos problemáticos.

Em dezembro de 2020, Letitia Wright, que interpreta uma das mentes mais brilhantes do Universo Cinematográfico da Marvel, contraditoriamente compartilhou um vídeo que questionava a eficácia e segurança das vacinas contra COVID-19. O registro ainda continha posicionamentos xenofóbicos, indagando se as pessoas poderiam confiar no seu desenvolvimento se viesse da China. Depois disso, o vídeo chegou a ser excluído do YouTube, considerado Fake News, e a atriz postou um tweet dizendo que sua única intenção ao compartilhá-lo foi que ele havia levantado suas preocupações com o que a vacina contém e o que estariam colocando nos seus corpos. Ao que tudo indica, Wright mantém seu ponto de vista e segue compartilhando desinformação no set de "Pantera Negra 2".

É importante ressaltar que as vacinas que estão amplamente disponíveis à população atualmente são seguras e eficazes contra a COVID-19, como comprovou a maior autoridade sanitária do nosso planeta, a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O casamento de Jeremy Renner com Sonni Pacheco levantou muitas polêmicas. Sua ex-esposa acusa o ator de ter tido comportamentos violentos durante o casamento e abuso de drogas. Em um dado momento, Renner teria até ameaçado se matar apontando uma arma para a própria cabeça e também deixado cocaína em lugares que as crianças poderiam encontrar facilmente.

Pacheco também relatou casos em que o ator teria mordido a filha Ava, deixado armas espalhadas pela casa e ter ameaçado a esposa de morte, além de ter escondido os passaportes dela e da filha. Tudo isso ainda foi corroborado pela antiga babá da criança.

Renner também é conhecido por fazer piadas misóginas. Uma delas, inclusive, diz respeito à personagem Viúva Negra, interpretada por Scarlett Johansson. Em um vídeo ao lado de Chris Evans, o ator brinca chamando-a de "vadia", e Evans ri bastante da "piada".

Paul Bettany, o Visão nos filmes e séries da Marvel, teve algumas conversas com o ator Johnny Depp, acusado de violência doméstica contra a atriz Amber Heard, divulgadas. Nas mensagens, Bettany chega a imaginar formas de matar Heard com o amigo. "Não tenho certeza se devemos queimar Amber. Ela é uma companhia encantadora e agradável aos olhos. É claro que poderíamos fazer como os ingleses e realizar um teste de afogamento (fazendo referência à época em que se fazia isso para saber se as mulheres eram ou não bruxas). O que acha? Você tem uma piscina", aparece em uma das conversas mais comprometedoras.

Elizabeth Olsen interpreta Wanda no UCM. Mas as polêmicas envolvendo a atriz começaram desde que foi escalada para a personagem, que tem origem Romani, diferente de Olsen, que é branca. Depois disso, a intérprete da Feiticeira Escarlate ainda utilizou o termo "cigano" para se referir à etnia de Wanda. A expressão é considerada ofensiva pelo povo europeu Romani, já que tem um cunho depreciativo e estereotipado.

Olsen foi alertada do problema da fala em 2015, durante uma entrevista a Graham Norton. Mas, em 2021, ela voltou a usar o termo e foi muito criticada nas redes sociais por isso.

Scarlett Johansson se tornou até meme por conta de sua diversidade de papeis de diferentes culturas. A atriz foi escalada para dar vida à protagonista do filme "Ghost In The Shell: A Vigilante do Amanhã", de 2017. A problemática em torno disso se deu porque o longa é uma adaptação de uma série de quadrinhos e anime produzidos no Japão, portanto contava com uma personagem principal asiática.

Johansson foi acusada de apropriação cultural e "whitewashing" por aceitar o papel. Em uma entrevista a poucas semanas da estreia do filme, ela afirmou: "Eu certamente jamais presumiria interpretar uma pessoa de outra raça. Diversidade é importante em Hollywood, e eu nunca iria querer sentir que estou fazendo um papel que fosse ofensivo".

O mesmo aconteceu com Tilda Swinton, por conta do seu papel como a Anciã em "Doutor Estranho". Nos quadrinhos que inspiraram o filme, o personagem, na verdade, é o Ancião, um homem asiático. A adaptação das HQs trouxe uma mulher branca no seu papel, o que gerou grande controvérsia.

E até o Chris Evans já se meteu em uma situação polêmica. Em 2016, ele e Scarlett Johansson visitaram uma base militar americana durante o "Holliday Tour", que acontece em dezembro. Na ocasião, o intérprete do Capitão América assinou um míssil na base aérea dos EUA no Afeganistão. O fato deu origem a muitos comentários nas redes sociais por conta da política militarista e imperialista dos Estados Unidos contra outros países.

Assim como Letitia Wright, Evangeline Lilly, que interpreta a Vespa no UCM, se colocou em uma polêmica relacionada à pandemia do coronavírus. Em uma publicação no Instagram, a atriz revelou que não ficaria isolada em casa porque "algumas pessoas valorizam a liberdade mais que a vida". Depois disso, o site We Got This Covered revelou que a atriz poderia ser afastada do Universo Marvel por conta dos comentários. Alguns dias depois, ela postou um pedido de desculpas público reconhecendo a gravidade da pandemia.

Chris Pratt, o Senhor das Estrelas em "Guardiões da Galáxia", foi acusado de homofobia em 2019, por frequentar uma igreja considerada anti-LGBT. Ele chegou a falar de sua fé em uma entrevista ao programa do Stephen Colbert e, mais tarde, foi criticado pelo ator Elliot Page no Twitter. No post, ele replicou a entrevista e questionou: "Ok. Mas a igreja dele é vergonhosamente anti-LGBT, então talvez ele se refira a isso também?".

Pratt se defendeu afirmando que a comunidade havia o ajudado durante seu divórcio e que es membres ajudam as pessoas independente da orientação sexual, raça ou sexo. "Minha fé é importante para mim, mas nenhuma igreja me define ou define a minha vida, e eu não sou porta-voz de nenhuma igreja ou grupo de pessoas. Meus valores definem quem eu sou", reiterou. O portal Daily Beast ainda revelou que a Hillsong Church, na qual a igreja de Pratt foi inspirada, é conhecida por carregar uma história de "terapia de conversão para pessoas gays", que tentaria transformar pessoas homossexuais em heterossexuais.

Em 2020, o ator da Marvel voltou aos holofotes. Nesse ano, Pratt foi acusado de participar de uma congregação cristã LGBTfóbica nos Estados Unidos e também de ficar omisso em relação a uma das eleições mais importantes dos últimos anos. Nos anos anteriores, o intérprete do Senhor das Estrelas expressou apoio ao ex-presidente Donald Trump, mas não quis se pronunciar sobre a possível reeleição de Trump em 2020, tampouco se aliou ao grupo de artistas que batalharam pela vitória do democrata Joe Biden.

E neste ano, Sebastian Stan, que interpreta Bucky nos filmes e séries da Marvel Studios, foi alvo de críticas depois de ter curtido uma publicação em que ume internauta defendia o uso da "N-word", uma expressão evitada nos Estados Unidos por ser racista.