Ezra Miller foi preso na última segunda-feira (28) por ter atacado e gritado com clientes de um bar quando eles começaram a cantar karaokê. Conhecido por interpretar o Flash na DC Comics e também participar da franquia Animais Fantásticos, o ator já havia protagonizado outra polêmica antes disso. Na verdade, ele não é o único da DC que teve atitudes controversas em outros momentos. Confira!
Como dito, Ezra foi preso por conduta imprópria e precisou pagar uma fiança de 500 dólares para ser liberado. Antes disso, o ator foi quase demitido de "The Flash" por ter agredido uma fã na Islândia. O caso aconteceu em 2020, quando ele se irritou com o comportamento invasivo da admiradora e passou dos limites, chegando a sufocar a menina.
Gal Gadot serviu ao exército israelense por dois anos e parece que ela não quis deixar sua farda de lado ao se tornar a atriz da Mulher-Maravilha. A estrela já fez uma série de posicionamentos problemáticos defendendo Israel no conflito com a Palestina.
Em um post feito no seu Instagram em maio de 2021, ela enfatiza: "Meu coração está partido. Meu país está em guerra. Eu me preocupo com a minha família, meus amigos. Eu temo pelo meu povo. Este é um ciclo vicioso que tem acontecido há muito tempo. Israel merece viver como um país livre e uma nação segura. Nossos vizinhos merecem o mesmo. Eu rezo pelas vítimas e seus familiares, rezo para que essa inimaginável hostilidade acabe, rezo para nossos líderes encontrarem uma solução para podermos viver juntos, lado a lado, em paz. Eu rezo por dias melhores".
Internautas criticaram o posicionamento da artista, devido à falta de informação sobre o fato de organizações apontarem uma tentativa de limpeza étnica por parte do país em relação ao povo palestino e a violência desproporcional usada contra ele. Na verdade, Gadot nem se prestou a citar a Palestina na publicação, apenas se referiu ao território como "nossos vizinhos".
James Gunn chegou a ser demitido da Marvel Studios após serem desenterrados diversos tweets do diretor com conteúdo bem polêmico. Alguns dos posts mais problemáticos feitos pelo cineasta por trás do novo "O Esquadrão Suicida" foram: "Eu queria caçar animais de grande porte, mas sei que isso é moralmente questionável. Então estou indo atrás de caçar alguém para estuprar"; "Gosto de quando meninos me tocam naquele lugar"; e mais alguns em que ele ofende pessoas com Aids.
Outra controvérsia envolvendo pessoas importantes da DC foi exposta por Ray Fisher. O intérprete do Ciborgue apontou que os executivos da Warner, Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg, estariam envolvidos em polêmicas racistas que aconteceram durante a produção de "Liga da Justiça".
"Quando se trata de questões envolvendo raça, sempre procuro dar o benefício da dúvida para aqueles que podem ser ignorantes de seus próprios preconceitos. Mas quando você tem executivos de um estúdio (particularmente Geoff Johns) dizendo 'não podemos ter um homem negro nervoso no centro do filme' - e então esses executivos usam seus poderes para reduzir e remover TODOS os negros daquele filme - eles não têm direito à qualquer direito associado com a dúvida", disse em texto compartilhado nas redes sociais.
O ator comentou que houve gaslighting contra ele, além de outros problemas como pedidos para interpretar o personagem se inspirando em Quasímodo, de "O Corcunda de Notre Dame", e até forçar uma cena para "destacar a existência do pênis do Ciborgue".
E as polêmicas de "Liga da Justiça" não param! O diretor do longa, Joss Whedon, que teve que dar sequência ao filme após a saída de Zack Snyder, foi acusado de ter uma postura problemática no set do filme. Ray Fisher o acusou de ter um comportamento abusivo e pouco profissional e seus colegas de elenco, Jason Momoa e Gal Gadot, apoiaram o ator. A nossa Mulher-Maravilha até revelou que ele ameaçou sua carreira caso ela não fizesse uma cena da forma que ele tanto queria.
Por fim, também rolou uma exposição de um produtor colaborador da Warner que era um grande assediador. Brett Ratner tinha um acordo com a empresa, no qual ele co-financiava diversos títulos da marca, como "Mulher-Maravilha". O caso foi revelado em 2017, quando foi à público que ele assediou um monte de gente, incluindo Elliot Page e Olivia Munn. Há rumores que, após isso, Gal Gadot teria se recusado a interpretar a heroína caso Ratner não abandonasse a produção, causando sua demissão.